As lágrimas caem e onde foi você?
Não estás mais aqui para apara-las,
Não mais sinto teus toques, presença.
Seria antes a realidade real, imaginária?
O corpo palpita tépido o último suspiro,
Estremece a alma no súbito desejo de padecer,
E tu não estás para consolar na última hora,
A respiração falha ao coração parando...
A vista escurece, apenas vozes ao redor,
O frio aquece a alma para partir, voar.
Sua voz não deseja a boa viagem, bom pouso.
O corpo já não mais é a prisão da alma amante.
Ela ainda não sai desse infeliz ser, tua culpa,
Pedistes para não ir, mas tu quem foste.
Onde estás para deixa-lo partir, ser livre?
O desejo é morrer para se viver, onde estás tu?
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